Experimente a vida de outra pessoa
Você acha mesmo que escalada no gelo ou
voar de asa delta são esportes radicais? Então você precisa experimentar a
empatia experiencial: o mais desafiador – e potencialmente mais gratificante –
de todos.
Pessoas Altamente Empáticas expandem a
empatia adquirindo uma experiência direta da vida de outras pessoas. Eles
colocam em prática o provérbio dos indígenas norte-americanos:
“ande por um
quilômetro com o mocassim do outro antes de criticá-lo”.
George Orwell é um exemplo inspirador.
Depois de muitos anos como oficial da polícia colonial britânica em Burma
(atual Myanmar), na década de 1920, Orwell retornou para a Grã-Bretanha
determinado a descobrir como era a vida daqueles que viviam à margem da
sociedade.
“Eu queria submergir, descer junto aos
oprimidos”, escreveu ele.
Então, ele se vestiu como um mendigo,
com sapatos e casacos maltrapilhos, e viveu nas ruas da zona leste de Londres
com pedintes e desocupados. O resultado, registrado em seu livro 'Na pior em
Paris e Londres', foi uma mudança radical em suas crenças, prioridades e
relacionamentos. Orwell não só compreendeu que as pessoas em situação de rua
não são “bêbados safados”, como fez novas amizades, mudou sua visão sobre a
desigualdade e juntou um material literário magnífico.
Foi a melhor experiência de viagem da
vida dele. Ele compreendeu que empatia não apenas te faz uma pessoa do bem, mas
também faz bem para você.
Todos nós podemos fazer os nossos
próprios experimentos. Se você for uma pessoa religiosa, experimente fazer uma
“troca de Deus”, indo a cerimônias religiosas que professem fé diferente da
sua, incluindo encontros de Humanistas. Ou, se você for ateu, experimente ir a
diferentes igrejas. Passe suas próximas férias vivendo e trabalhando como
voluntário em um país em desenvolvimento.
Siga o caminho que defendia o filósofo
John Dewey, que falava:
- “toda educação genuína vem da
experiência”.
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